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quinta-feira, agosto 30, 2007

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Porque assim o quiseste:

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30-08-2007.

João.

segunda-feira, julho 16, 2007

Homem de 50.

Pesadelos fingidos,

Lágrimas doces,

Rostos tristes,

Corpos caídos,

Olhares vazios…


Pobres daqueles que vivem na ilusão.

Pobres daqueles que vivem da ilusão.


Não se iludam!

O Mundo não acaba hoje

E não é hoje o dia para serem felizes!..

Regressem a casa,

Enfrentem-na como homens!

Vazia e fria,

Ela vai-vos esperar!..

Não adianta fugirem,

Porque as malditas recordações

Essas, não vão passar!..


As paredes brancas, sujas

Das conversas ordinárias,

Das promessas fingidas

E das gargalhadas sem sentido,

Essas vão lá estar!..



Casa dos sonhos?..

Dos malditos pesadelos?..


Abre as portas, porra!

Liberta essa cobardia,

Ergue o rosto e caminha pela passerelle,

Curva, a curva mostra esse teu corpo

Delineado e atraente.


O corpo que consome a lenha nas fogueiras,

Que trás os desejos de noites vadias,

Que arranca as palavras sujas da boca das mulheres,

Daquelas porcas, que vivem na sujidão da noite!..


Mereces os convites ordinários,

Porque insististe em pagar-lhes,

Pelos serviços medíocres,

Tão sem sentido,

Que consumiram cada gota de sangue,

Desse teu corpo corrompido.


Corpo de luxúria,

Virou lixo!..

Deixou-se cair nas bermas das estradas,

No banco do carro,

Deixou-se cair naquelas mãos odiosas!..


Ganha coragem e olha os retratos nas paredes,

As cartas guardadas nas gavetas,

Ouve a musica que insiste em tocar,

Sofre por cada palavra, cada acção!..

Sofre se tens de sofrer!..


Não sejas egoísta,

Nem sejas cobarde.

Conheces-te há anos,

Sabes a força que se esconde dentro de ti!..

E por muito cínico que queiras ser,

Tu és melhor que tu mesmo!..


Tu nasceste para vencer!..

Mas ainda não chegou o dia.

Não é hoje que vais morrer!..

quarta-feira, junho 27, 2007

Amor Eterno.

Numa ilha perdida,

Chega um barco negro,

Sozinha na praia vagueais sozinha,

Meu corpo se derruba na areia húmida,

Morto e frio,

Sozinho, junto com Deus.


A força do vento, que vos protege,

O frio do mar, que me entrega,

Acompanha-vos até ao refugio,

Sombrio, que à luz do fogo

E ao calor da fogueira,

Se dará a conhecer como o,

Templo, sarcófago, eterno,

Que guardará o amor,

A eterna saudade.


Correm os dias de sol,

Os gestos de carinho,

Desabrocham sentimentos,

Perdidos entre as nuvens brancas,

Que brincam nos nossos corpos

E que dão vida ao vosso olhar.

Verdejam os campos,

Infinitas miragens, em tardes perdidas,

Na saudade do dia de amanhã.

Espero-vos sentado,

Sozinho, junto com o mar.


Tarda ver o sol se pôr,

Vosso cavalo branco,

Correndo velozmente pela praia.

Abraços são as boas novas,

De que estais de volta,

Com os azuis olhos,

Loiros cabelos,

Esvoaçantes com este vento.


Não partis sem antes vos tocar,

Vos ter e sentir-nos sós,

Juntos com o mar.

Parto na viagem, fugindo,

Entregue de novo ao mar.

Remo o barco negro,

Agora que me custa remar,

Remo o barco negro,

Sozinho, junto com o mar.

Prometo-vos, que um dia vou voltar!..

sexta-feira, junho 22, 2007

Liberdade

Sopros de liberdade,

São as palavras vãs que dizemos,

Os momentos íntimos que passámos,

Os assaltos de raiva e desespero.

São as gotas de lágrima que escorrem,

São os rostos tristes,

Somos nós, sozinhos.


Sopros de liberdade,

São os sorrisos trémulos, das crianças que pedem na rua,

São as folhas caídas no chão, nas tardes de Outono,

As chuvas e o vento, que assolam o mundo no Inverno,

As tempestades que levam vidas, ao sabor do vento.


A Liberdade é o não ter direito a sorrir.

É pagar para ser feliz.

É viver num quarto fechado.

É não saber o sabor da água doce.

Liberdade é não estar vivo.

Não ter força para gritar.


Ser livre é não pagar para estar livre!..

É não ser hipócrita,

Olhar o Mundo e não sorrir,

Passar na rua e estender a mão,

É dar pão a quem tem fome,

E abraçar quem sofre.

Ser livre é não estar só.


Liberdade é não estar vivo,

Porque estar vivo é só um sopro,

Liberdade é não viver este Mundo,

É sermos únicos!..

É dizer não!..


Livres!..

sexta-feira, junho 15, 2007

Saudade.


Faltarão as palavras!

O sol vai-se pôr,

O dia vai acabar

E eu vou sentir saudade…


Triste, só e perdido,

É como me vou sentir,

No dia em que te vir partir!..


Vou precisar de ti,

Ao meu lado.

Quererei abraçar-te!..


Tu já estarás longe,

Voando sobre a minha cabeça,

Vendo-me chorar,

Sem forças para mais!..


Vais sorrir e perceber

Que eras tu que eu sempre quis ter

Ao meu lado para viver!..


A distância será entre o céu e o mar,

Mas eu sempre te vou amar!


Nesse dia,

Descerás até mim,

Para me abraçar!..

quinta-feira, junho 14, 2007

Liberdade para Amar.

Nos dias de Inverno,

Em que o calor parece chegar,

Nas tardes frias, com um sol,

Morno e meigo,

Sinto-me mais livre,

Como as andorinhas que voam,

Sozinhas no ar.


Ganho asas e corro o Mundo.

Abraço os amigos e a família,

Despeço-me da casa, da praia

E digo: - Bom dia! ; (planando pelo ar).

Agora já não preciso erguer-me,

Sempre que preciso de gritar.

Agora que estou no alto

E consigo falar,

Agora que me ouves,

Sem me poderes tocar,

Escuta e guarda estas palavras:

Hoje não precisarei de gritar!

Hoje tenho a certeza que me vais ouvir:

- Sinto-me livre e és tu a quem quero amar!..

Fazer-te voar.

Nos dias que passo junto ao mar,

Naqueles que sinto a brisa no ar,

Preciso de ti, ao meu lado,

Quero ser teu e ver o tempo ficar parado!


Dançar ao som das ondas, e dos pássaros

Que voam no ar,

Dar-te a mão, e fazer-te voar.

sábado, junho 02, 2007

A Peça vai começar!..

Noite escura,
Olhar brilhante,
Quieto e sereno.
Sombras tímidas.
São as luzes do momento.

Palavra vagas,
Olhares discretos,
Sorrisos ternos,
Personagens únicas,
São o elenco desta noite.

Soalho gasto,
Madeira velha,
Ranger melodioso,
Aroma sufocante,
É o palco desta peça.

Silêncio absoluto,
Ambiente constrangedor,
Sabor a intriga,
Sabor a paixão,
É o público, desta sessão.

Abra-se o pano!..
A Peça vai começar!..

segunda-feira, maio 28, 2007

É contigo que eu quero estar!

Aqui fica o desafio e o pedido a alguém que queira musicar esta letra...


Vejo-te nesta noite sem luar,

Iluminas a minha rua,

Com o teu olhar a brilhar.

Canto-te ao ouvido esta canção de embalar,


Vem até mim e fica ao meu lado

Vamos brincar neste lugar…

Vamos sorrir até a noite acabar!..

Dá-me a tua mão e vem voar!...


É contigo que eu quero estar!


Preciso de ti, como o céu do mar.

Preciso de ti a cada acordar,

Sentir-te ao meu lado para te abraçar.

Os teus olhos fazem-me voar.


Somos dois corpos unidos, num só lugar.

Vivemos os dois nesta rua, que nos faz sonhar.

Acendem-se as velas e o calor desta noite vem-nos beijar.


É contigo que eu quero estar!


Preciso de ti, como o céu do mar.

Preciso de ti a cada acordar,

Sentir-te ao meu lado para te abraçar.

Os teus olhos fazem-me voar.


É contigo que eu quero estar!


Hoje não sou capaz de voltar a casa,

É nesta rua que quero estar!

Ao teu lado quero passar

Esta noite, sem luar!..


É contigo que eu quero estar!


É a ti que quero amar!..

Os anjos não têm asas...

Aqui ficam pequenos excertos de um texto escrito ao longo do tempo e que, irremediavelmente, estará sempre inacabado e pouco conexo...

“ (…)

Num dia, igual a tantos outros dias, bateste ao vidro da janela do meu quarto, com um sorriso fantástico e com um olhar que, logo ali, me prendeu a ti!.. Abro-te a janela e tu ficas sentado, do lado de fora, a olhar-me e a sorrir.

(…)

Sem dizermos uma única palavra passámos o dia e a noite a olhar um no outro… Senti que algo de muito especial se passava ali. Senti que tu não eras igual a tantas outras personagens que passaram pela minha janela. As tuas asas transportavam uma luz intensa, os teus cabelos eram suaves e voavam com o vento. Sem dúvida, não eras um Anjo igual aos outros!.. Sabias exactamente aquilo de que eu precisava e tinhas um poder imenso de me fazer sorrir e sentir bem…

(…)

Outro dia nasceu e tu bateste as tuas asas e voaste para longe, em direcção ao Sol, com a promessa de voltares sempre que precisar… Mas antes, disseste-me e fizeste-me recordar esta frase:

“Os anjos não têm asas!...”

(…) “

sábado, maio 12, 2007

Amam...

Nascem com o sol da manhã,

Embrulhados em trapos de roupa,

Preta.

Vivem sozinhos, alheios a tudo.

São poucos. Sorriem,

Sozinhos.


Correm desesperadamente pelo prado,

Seco.


Sentem o calor da tarde nos seus corpos,

Tocam-se. Sentem-se.

Tornam-se num.


Derramam as lágrimas ao sabor do vento.

Lavam a cara nessa água pura,

São felizes.


De mãos dadas olham-se,

Em silêncio.


Vivem.


Amam.

domingo, abril 22, 2007

Uma noite...

...


Já sentiste o que é sorrir naturalmente?
Sabes o que é estar feliz?
Algum dia acordaste com o sol da manhã a entrar pela janela do quarto?
Já sentiste o prazer de um passeio ao final da tarde pela praia deserta?
Consegues descrever a sensação de ser amado?
E de amar?
Já amaste?
Sentes-te capaz de me dar uma resposta?


...

É normal eu começar os meus textos por "Um dia...", mas hoje recuso-me a viver a hipocrisia de ser apenas autor do texto e de me recusar a assumir o papel de personagem principal. Respondo às necessidades do meu ego e decido sentar-me a escrever! Sem mais percas de tempo, corro para o quarto, abro a janela, que dá para rua e olho a lua, que hoje me parece tão tímida... A noite parece uma daquelas fantásticas noites de verão, com um ar quente, o céu limpo e estrelado (sabe-me tão bem estar aqui agora!..). Depois de um café e uma conversa ocasional entre amigos, num espaço muito "chill out", parece que tenho um manto de conforto a cobrir o meu corpo e ao mesmo tempo um turbilhão de perguntas a rondarem o meu ser. É a vontade de lhes dar uma resposta que me arrasta para aqui e, por muito estranho que pareça, não me sinto capaz de lhes dar uma neste momento, talvez porque me sinta transportado e a levitar num outro espaço, muito diferente do meu normal. Lembro-me agora que há uns meses acordei com uma alegria fora do normal e que, num impulso, escrevi um texto, que era um elogio à alegria, à felicidade e ao amor. Tenho a consciência de não ter passado de um estado de espírito que, rapidamente, se dissipou e deu lugar à melancolia, que tanto me caracteriza.
Todos crescemos e vamos tendo consciência das mudanças que vamos sofrendo com o tempo e as vivências que caracterizam e dão corpo à nossa Vida e, por isso, hoje, apenas me limito a deixar as perguntas no ar, para que um dia, quando estiver, de novo, aqui sentado, sem estar a ser vitima deste estado de espírito, seja capaz de dar resposta a todas estas perguntas.

Contudo, resta-me dizer: - Já amei! Já sorri!; e dar inicio a este novo texto por:

"Uma noite..."

(...)

sábado, março 10, 2007

Viagem ao passado...

Detalhes relevantes e desvarios de uma Vida.. que nos persegue:


Sorria.

Sonhava voar.

Voei.

Amei.





Deste-me tudo o que eu precisei.

Foste o meu porto de abrigo.

Deste-me a mão quente no fim do Verão.

Deste-me o sorriso sincero nos finais de tarde.

Deste-me o teu corpo detalhado e fascinante até ao fim da noite.

Perdi-me contigo…

Amei-te!



Foste o meu primeiro amor de Verão.

Foste a minha paixão incontrolável.

As lágrimas da saudade, os sorrisos verdadeiros…

Eram teus.

Fui teu!..



Voaste até mim em cada acordar.

Deitaste-te ao meu lado e abraçaste-me em todas as noites.

Senti a tua mão, tão apertada na minha, em todas as caminhadas, ao longo do dia.

Fomos apenas um ser.

Amámo-nos!..


Hoje viajei até ti.

Fiz uma viagem ao passado…

domingo, março 04, 2007

Simples...

Não sei onde estás.
Sinto-me perdido
Sozinho e triste.
Simples.
Sinto-me simples…

Quero ser tanto mais do que isto
Ser capaz de gritar tão alto
Até que não possas ouvir mais nada,
Até perceberes que nos sinto longe…
Demasiado longe…

Partimos numa viagem com destino.
Um destino absurdo e revoltante.
Agora somos as costas um do outro.
Simples.
Simplesmente somos só isto…

O Silêncio assusta-me.
Sinto-me assustado.
Os gritos de desespero perdem-se
Por entre a vastidão do espaço.
Simplesmente nos perdemos…

Um com o outro fomos Um.
Senti-te.
Sentiste-me.
Sinto-te.
Fomos Um…

Simples…

terça-feira, janeiro 09, 2007

Querer ser um eu e tu,

Sem puder ser nada,

Saltar de alegria por existires tu,

E não puder dizer-te mais nada,

Ter vontade de correr para ti,

E ver-me perdido aqui,

No meio do nada,

Irrita.

Dói de mais não ter força,

Para ser-mos nós,

Só nós,

Só eu e tu,

E mais nada!

Não posso querer ter-te aqui,

Se vivo no nada,

Longe do tudo e de ti.

Não posso querer ver-me aí,

Se vives no tudo,

Longe de nada, longe do nada!..

Quero dizer-te quem sou,

Quem tu és para mim,

Sei que és muito mais que nada, não és do nada.

Tu és tudo, és de tudo, mas eu,

Eu sou do nada!

Queria que soubesses o que sinto,

Que este sentimento vem do nada,

Que gostava de puder dar-te tudo,

Mas que o meu tudo, para ti é nada!

Amo-te!

Não te sei dizer mais nada!

É tudo…

És tudo para mim, mesmo sendo eu o nada.

sábado, dezembro 30, 2006

2006...

Bem, agora que se aproxima o fim do ano, é tempo de parar para reflectir, para atribuir as medalhas de Honra a quem as merece, para dar um abraço e uma palavra de gratidão a quem fez parte da minha vida neste ano. É tempo de me dirigir a todos os que passaram por aqui, que deixaram os seus comentários, a todos os que, de alguma forma, fizeram deste blog algo de que eu hoje me posso orgulhar. Aqui jaz alguns dos retratos da minha vida neste 2006. Aqui está um pouco de mim e de vocês. É exactamente de vocês, das personagens desta "Vida...", que eu agora quero falar...

Nem todos saberão o quão emotivo, forte, especial e inesquecível foi este ano para mim. Estou certo que são raros, mas preciosos, os verdadeiros amigos, que têm consciência de tal realidade. Desde já, a esses, atribuo a medalha de Honra, a mesma que nos vai manter ligados até ao fim dos nossos dias. Lembrem-se, sempre, que a medalha que agora carregam convosco é símbolo da nossa amizade, é símbolo de que eu vou estar sempre, de alguma forma, por perto... Um grande abraço! Adoro-vos!

Mas este 2006 não foi preenchido só pelos grandes amigos de sempre... Houve muito mais!.. Conheci muitas pessoas, mas também tive tempo para "re-conhecer" algumas... Não podia acabar o ano sem me dirigir a todas as outras personagens que deram cor a esta vida!.. Não podia esquecer os dias passados nos bancos da Escola, envolvido nas gargalhadas e nas brincadeiras de todos que por lá passaram... Não podia esquecer os professores que estiveram ao meu lado durante horas e horas... Não podia esquecer o TESG, a ESG, a equipa que trabalhou comigo na Associação de Estudantes, no Baile de Finalistas, na Festa de final de Ano, na ida à Assembleia da Republica, não podia esquecer as tardes passadas no Conselho Pedagógico, não podia esquecer que passei a grande parte do meu tempo longe daqueles que agora reconheço como merecedores de uma medalha de Honra, mas que ao longo do ano ocuparam, apenas, pequenos e intensos momentos desta vida... Tinha que agradecer a todos os outros que passaram esse outro tempo de 2006 ao meu lado!.. Obrigado!

Acho que se tivesse que dividir este ano em partes, faria duas metades. Certamente iria fazer com uma que acabasse no final da noite do Baile de Finalistas, bem ao estilo "americano"... E outra que acabasse hoje, tendo como ponto final este mesmo texto e como cenário, este quarto, que tanto sabe sobre mim…

Se a primeira parte do ano teve episódios que me fizeram sentir estar rodeado de amigos, que me fizeram sentir acarinhado, este final de 2006 serviu para perceber que, nem sempre, os que estão mais perto são aqueles que mais nos querem e que mais se preocupam.

"Sabes uma coisa? Houve dias em que quis abandonar isto tudo, fugir para uma ilha deserta, ficar agarrado ao que sentia por ti e esquecer quem sou, esquecer o que me prendia aqui!.. Houve muitos dias em que quis ficar preso a ti!.. E talvez não saibas, mas este blog só surgiu porque tu apareceste na minha vida e lhe deste uma nova cor, um novo rumo, uma enorme vontade de partilhar os momentos desta minha vida!.. A ti quero atribuir uma medalha pela Dedicação, pelo Amor, pela Amizade, pelas conversas, por me teres feito abrir os olhos, quando parecia querer mantê-los fechados, simplesmente por seres quem és! Adoro-te e tu sabes isso! E como escrevi aqui há algum tempo, "sabemos só nós e basta!"!" (Tu sabes que isto é só para ti!).

Bem e se posso escolher algo que marca esta segunda parte do ano, é, sem duvida, a entrada na Universidade de Aveiro. Não porque tenha entrado no curso dos meus sonhos ou porque tenha realizado algo pelo qual esperava há muito tempo, aliás, devo confessar que o meu sonho continua guardado, à espera que chegue o dia em que se vai tornar realidade!.. É o meu "little dream"...

A ida para Aveiro todos os dias, as viagens de comboio, as idas a pé até à sala de aula tornaram-se nos meus momentos de reflexão, momentos que aproveitei para pensar em todos vocês, para dar importância a tudo o que ficou para trás!.. E não me podia esquecer de falar naqueles que agora estão comigo todos os dias, naqueles que espero que, daqui a uns tempos, venham a ler o segundo paragrafo deste texto e o reconheçam como sendo seu!.. Para vocês um grande abraço! Para o Cláudio, o Paulo, o Gonçalo, o Baptista, o Arturo, o Rui, …

Resta-me acabar este texto com a esperança que todos entrem em 2007 com saudades deste 2006 que agora se despede! A todos, resta-me desejar um bom ano!

O meu Obrigado e o meu abraço para aqueles que, num determinado momento ou em todos os momentos, me marcaram neste ano:

Ritinha,
Inês,
João,
Tiago,
Miguel,
Beatriz,
Renato,
Mano ;),
Bruno,
Zana,
Tamagnini,
Lima,
Filipa,
Bruno (eu prometo que um dia vamos de novo ao Chic ;) ),
Diana (como podes ver, não me esqueço de ti e sempre que posso vou à ESG fazer-te uma visita...),
Professor Manuel Maria (pelas horas passadas no TESG, pelas aulas de Português, pela amizade, por ser a pessoa que é!),
Professora Lilia, (por se ter tornado numa amiga, muito mais do que a "professora do Conselho Executivo"),
Mãe, Pai e Avó (em último, mas não menos importantes...).

P.S: Um Abraço a todos os outros, cujos nomes não ficaram aqui escritos, mas que, algures neste texto, encontraram o seu espaço.

João Ferreira.

30 de Dezembro de 2006

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quinta-feira, outubro 19, 2006

Obrigado!..


O tempo passou, novos dias surgiram, novos olhares se cruzaram e o nosso acabou por se perder no meio da multidão... Tenho certeza que ficámos ambos parados no meio da rua movimentada, procurando encontrar o olhar certo, mas acabamos por ser empurrados pela multidão agitada, que corria, desesperadamente, para o outro lado da estrada. Ficamos separados, mais uma vez, por uma estrada, onde os carros passavam a alta velocidade, onde era impossível atravessar, pelo menos enquanto o sinal não mudasse... Olhamos mais uma vez em nosso redor, à procura do tal troca de olhares ideal, mas não a encontramos... Um para cada lado, de costas voltadas, caminhamos rumo ao desconhecido, em procissão com todas aquelas pessoas que lá estavam. As lágrimas iam deslizando, suavemente, pelo meu rosto, também elas acompanhadas pelas gotas de chuva, que começavam a cair do céu... Parei e olhei para cima, procurando saber o que devia fazer, procurando ter uma resposta... Passaram-se horas enquanto eu fiquei ali, tomando um banho com a água da chuva, como se de um baptismo se tratasse, como se aquele momento fosse o inicio de algo novo, de uma nova fase...

Já sem forças para dar mais um passo, alguém chocou contra mim e, logo de seguida, me deu a mão para me ajudar a levantar, com um enorme sorriso no rosto! Não resiste e também eu sorri e agarrei a sua mão com toda a força que tinha. Trocamos um olhar e seguimos o nosso rumo, caminhando paralelamente, trocando novos sorrisos. Senti-me livre, senti-me bem!

"Obrigado!.."

domingo, outubro 01, 2006

Leão...


Nunca fui pessoa de dar grande importância ao dito "mundo oculto", mas, por vezes, há palavras que nos deixam pensativos, ou que, pelo menos, nos despertam a atenção. Foi o que me aconteceu quando, por acaso, li a descrição associada ao meu signo do Zodíaco.

"…A Ti, Leão, atribuo a tarefa de exibir ao mundo a Minha Criação em todo o seu esplendor. Mas deves ter cuidado com o orgulho e lembrares-te sempre que a criação é Minha e não Tua. Se o esqueceres, serás desprezado pelos homens. Há muita alegria no Teu trabalho, basta fazê-lo bem. Para isso, Eu Te concedo o Dom da Honra…"

Ao menos já tenho algo a que me dedicar nos tempos livres... =)

quinta-feira, setembro 28, 2006

Já faz algum tempo que este blog não vê algo escrito por mim... Aliás, desde 20 de Agosto que tal não acontecia e, por isso, fiz um exercício de memória para tentar perceber o que se passou naquele dia, qual o motivo para ter escrito aquele texto e acabei por não ser capaz de me lembrar. Não porque tenha sido um dia sem importância, mas, talvez, porque estas últimas semanas tenham sido preenchidas por muitos dias importantes, porque estas últimas semanas tenham sido o início de uma fase muito importante da minha vida! Tem sido demasiado complicado gerir a euforia da entrada na faculdade, o facto de estar a conhecer muitas pessoas novas, diferentes em muito daquilo a que estava habituado, e, ao mesmo tempo, ser capaz de ter a calma para lembrar que para trás, que nestes últimos 60 posts ficaram dos dias mais espectaculares, mais emotivos eu diria, mais inesquecíveis, desta "Vida...". Hoje quis aproveitar um momento livre para agradecer a todos este último ano e para pedir alguma compreensão pela minha ausência.

Sei que não vai ser fácil jogar com tudo isto ao mesmo tempo, mas é mais um desafio que decidi enfrentar!

Mas como escrevi num post há uns tempos atrás:

"(...) somos todos parte uns dos outros, só porque somos amigos! "

Um grande abraço para todos!

domingo, agosto 20, 2006

Porque há dias em que preciso falar contigo e tu estás longe de mim…

"O tempo parece estar a tornar-se numa obsessão, numa corda que me prende a ti, que insiste em que, a cada segundo que passa, eu sinta a tua falta, a falta do teu sorriso, das tuas palavras, das vezes em que fazias questão de me chamar "puto", só porque sabias que isso me fazia sorrir... Às vezes sinto tanto a tua falta... Passaram já as primeiras semanas em que decidi, ou decidimos, parar o tempo, para-lo no preciso instante em que estávamos separados, simplesmente, por um olhar, um toque, um respiro, um abraço ou ainda por um beijo... Acho que nunca fui capaz de te dizer o quanto desejei estar junto a ti!.. Tenho pena de, às vezes, ou quase sempre, ter sido, realmente um "puto"... Prometi-te ser feliz, acho mesmo que te fiz acreditar mais nisso do que a mim mesmo. Fico triste por ainda não ter sido capaz de seguir com o tempo.

Parado, deitado sobre o passado, ganhei um espaço onde me habituei a ficar longe de ti, tentando, apenas, seguir todos os teus passos, procurando ser o mais discreto e correcto possível contigo!.. Ainda tento ver só a amizade entre nós, ainda tento esquecer que, há não muito tempo, te disse, com toda a sinceridade, "Amo-te!". Convivi os últimos dias com a esperança de sentir cair a última lágrima, pesada o suficiente para carregar com ela tudo isto que ficou aqui dentro, comigo… Como se o destino estivesse a querer falar comigo, a tentar dar-me uma ultima lição, a tua imagem, de sorriso aberto, as tuas palavras que me fizeram rir, as letras das musicas k insistias em escrever, tornaram aquelas horas numa viagem ao passado e ao futuro. Sei que, por um só momento, tive força para me despedir e dizer-te "Até amanhã!", mas, como já não devia ser de esperar, senti uma vontade de ficar ali a ver-te, longe, a admirar a forma como sorrias... "Tic Tac... Tic Tac", o tempo passou e tu foste embora, deste-me a coisa mais preciosa para mim, o teu sorriso! Por isso, obrigado! Deste-me também, depois de toda a conversa, uma nova força para seguir, sem medos, guardando tudo o que foi bom e procurando viver aquela dita "vida desejável", sem querer ter a prepotência de sonhar mais longe, com a minha "vida perfeita"... Mesmo assim, quando me deito na cama, depois de mais um dia por aqui, sonho com a praia, a cabana, o rapto que prometi fazer-te, com o mundo feito à nossa imagem e semelhança!..

"Tic Tac...Tic Tac" "

O relógio já toca, é tempo de andar...