Procurar

sábado, junho 30, 2007

Que Deus

Há perguntas que têm de ser feitas...

Quem quer que sejas, onde quer que estejas,
Diz-me se é este o mundo que desejas,
Homens rezam, acreditam, morrem por ti,
Dizem que estás em todo o lado mas não sei se já te vi,
Vejo tanta dor no mundo pergunto-me se existes,
Onde está a tua alegria neste mundo de homens tristes?
Se ensinas o bem porque é que somos maus por natureza?
Se tudo podes porque é que não vejo comida á minha mesa?
Perdoa-me as dùvidas, tenho que perguntar,
Se sou teu filho e tu amas porque é que me fazes chorar?
Ninguém tem a verdade o que sabemos são palpites
Se sangue é derramado em teu nome é porque o permites?
Se me destes olhos porque é que não vejo nada?
Se sou feito á tua imagem porque é que durmo na calçada?
Será que pedir a paz entre os homens é pedir demais?
Porque é que sou discriminado se somos todos iguais?

Porquê?!

Porquê que os Homens se comportam como irracionais?
Porquê que guerras, doenças matam cada vez mais?
Porquê que a Paz não passa de ilusão?
Como pode o Homem amar com armas na mão? Porquê?
Peço perdão pelas perguntas que tem que ser feitas
E se eu escolher o meu caminho, será que me aceitas?
Quem és tu? Onde estás? O que fazes? Não sei...
Eu acredito é na Paz e no Amor...

Por favor não deixes o mal entrar no meu coração,
Dou por mim a chamar o teu nome em horas de aflição,
Mas tens tantos nomes, és Rei de tantos tronos,
E se o Homem nasce livre porque é que é alguns são donos?
Quem inventou o ódio, quem foi que inventou a guerra?
Ás vezes acho que o inferno é um lugar aqui na Terra,
Não deixes crianças sofrer pelos adultos,
Os pecados são os mesmos o que muda são os cultos,
Dizem que ensinaste o Homem a fazer o bem,
Mas no livro que escreveste cada um só leu o que lhe convém,
Passo noites em branco quase sem dormir a pensar,
Tantas perguntas, tanta coisa por explicar,
Interrogo-me, penso no destino que me deste,
E tudo que acontece é porque tu assim quiseste,
Porque é que me pões de luto e me levas quem eu amo?
Será que essa é a justiça pela qual eu tanto reclamo?
Será que só percebemos quando chegar a nossa altura?
Se calhar desse lado está a felicidade mais pura,
Mas se nada fiz, nada tenho a temer,
A morte não me assusta o que assusta é a forma de morrer...

Porquê que os Homens se comportam como irracionais?
Porquê que guerras, doenças matam cada vez mais?
Porquê que a Paz não passa de ilusão?
Como pode o Homem amar com armas na mão? Porquê?
Peço perdão pelas perguntas que tem que ser feitas
E se eu escolher o meu caminho, será que me aceitas?
Quem és tu? Onde estás? O que fazes? Não sei...
Eu acredito é na Paz e no Amor...

Quanto mais tento aprender, mais sei que nada sei,
Quanto mais chamo o teu nome menos entendo o que te chamei!
Por mais respostas que tenha a dúvida é maior,
Quero aprender com os meus defeitos, acordar um homem melhor,
Respeito o meu próximo para que ele me respeite a mim,
Penso na origem de tudo e penso como será o fim,
A morte é o fim ou é um novo amanhecer?
Se é começar outra vez então já posso morrer...

(Ao lado ainda arde, a barca da fantasia,
o meu sonho acaba tarde,
acordar é que eu não queria...)


Boss AC

quarta-feira, junho 27, 2007

Get here.

You can reach me by railway, you can reach me by trailway
You can reach me on an airplane, you can reach me with your mind
You can reach me by caravan, cross the desert like an Arab man
I don't care how you get here, just- get here if you can

You can reach me by sailboat, climb a tree and swing rope to rope
Take a sled and slide down slow, into these arms of mine
You can jump on a speedy colt, cross the border in a blaze of hope
I don't care how you get here, just- get here if you can
.

There are hills and mountains between us
Always something to get over
If I had my way, then surely you would be closer
I need you closer

(interlude, then repeat bridge)

You can windsurf into my life, take me up on a carpet ride
You can make it in a big balloon, but you better make it soon
You can reach me by caravan, cross the desert like an Arab man
I don't care how you get here, just- get here if you can

I don't care, I don’t care, I need you right here right now

I need you right here, right now, right by my side (yeah, yeah, yeah, yeah)

I don't care how you get here, just- get here if you can.


Oleta Adams

Amor Eterno.

Numa ilha perdida,

Chega um barco negro,

Sozinha na praia vagueais sozinha,

Meu corpo se derruba na areia húmida,

Morto e frio,

Sozinho, junto com Deus.


A força do vento, que vos protege,

O frio do mar, que me entrega,

Acompanha-vos até ao refugio,

Sombrio, que à luz do fogo

E ao calor da fogueira,

Se dará a conhecer como o,

Templo, sarcófago, eterno,

Que guardará o amor,

A eterna saudade.


Correm os dias de sol,

Os gestos de carinho,

Desabrocham sentimentos,

Perdidos entre as nuvens brancas,

Que brincam nos nossos corpos

E que dão vida ao vosso olhar.

Verdejam os campos,

Infinitas miragens, em tardes perdidas,

Na saudade do dia de amanhã.

Espero-vos sentado,

Sozinho, junto com o mar.


Tarda ver o sol se pôr,

Vosso cavalo branco,

Correndo velozmente pela praia.

Abraços são as boas novas,

De que estais de volta,

Com os azuis olhos,

Loiros cabelos,

Esvoaçantes com este vento.


Não partis sem antes vos tocar,

Vos ter e sentir-nos sós,

Juntos com o mar.

Parto na viagem, fugindo,

Entregue de novo ao mar.

Remo o barco negro,

Agora que me custa remar,

Remo o barco negro,

Sozinho, junto com o mar.

Prometo-vos, que um dia vou voltar!..

domingo, junho 24, 2007

Permitam-me partilhar convosco a arte que este meu grande amigo tem para descrever um sentimento. Espero que este poema vos toque, como a mim. É um poema com muita força, muito sentimento, muita verdade e sinceridade.


Obrigado Miguel.


"

partiste para sempre

numa viagem sem destino

agora que estás ausente

dou-te justo sentido

nunca dantes pensava

que isto pudesse ser

porque apenas sonhava

eu não queria ver

deixaste-me perdido

afogado em mágoa

tão só, desprotegido

porque sem ti, sou nada

e sinto a tua falta

é como um pesadelo

olho à minha volta

é tão grande o meu medo


não me resta força alguma

para seguir minha viagem

minha alma está nua

vagueia na miragem

e perde-se no tempo

o tempo que te trás

já não existe espaço

que te tenha por lá

assim eu desespero

nesta realidade

porque ainda te espero

sentado na saudade

só ouço o coração

ainda bate por ti

e nego na razão

o princípio do fim


recuso aceitar

como tudo se afirma

prefiro delirar

isso me silencia

navego pelo vento

mergulhando no fogo

e durmo ao relento

sou rebelde, sou louco

hoje de olhos abertos

ainda não quero ver

os teus olhos despertos

de volta o meu sofrer

e dentro do meu mundo

num barco a navegar

jamais irás ao fundo

sempre te irei amar.


"

Miguel.

sexta-feira, junho 22, 2007

Liberdade

Sopros de liberdade,

São as palavras vãs que dizemos,

Os momentos íntimos que passámos,

Os assaltos de raiva e desespero.

São as gotas de lágrima que escorrem,

São os rostos tristes,

Somos nós, sozinhos.


Sopros de liberdade,

São os sorrisos trémulos, das crianças que pedem na rua,

São as folhas caídas no chão, nas tardes de Outono,

As chuvas e o vento, que assolam o mundo no Inverno,

As tempestades que levam vidas, ao sabor do vento.


A Liberdade é o não ter direito a sorrir.

É pagar para ser feliz.

É viver num quarto fechado.

É não saber o sabor da água doce.

Liberdade é não estar vivo.

Não ter força para gritar.


Ser livre é não pagar para estar livre!..

É não ser hipócrita,

Olhar o Mundo e não sorrir,

Passar na rua e estender a mão,

É dar pão a quem tem fome,

E abraçar quem sofre.

Ser livre é não estar só.


Liberdade é não estar vivo,

Porque estar vivo é só um sopro,

Liberdade é não viver este Mundo,

É sermos únicos!..

É dizer não!..


Livres!..

quarta-feira, junho 20, 2007

Hoje sinto nada


Hoje sinto nada
Um nada que não me orgulho
De vazio da solidão
De nada
De tudo

Hoje sinto nada
Vivendo talvez
Num sonho de nada
De nada que é tudo
De onde não quero acordar...

Talvez hoje sinta algo
Espero pela alma
Na esquina onde te encontrava

Ana Castro

segunda-feira, junho 18, 2007




Balança-te alma
Segura-te alma
Prende-te alma

GRITA

Respira alma
Serena alma
Adormece alma
No regaço de alguém sem nome

Ana Castro

sexta-feira, junho 15, 2007

Saudade.


Faltarão as palavras!

O sol vai-se pôr,

O dia vai acabar

E eu vou sentir saudade…


Triste, só e perdido,

É como me vou sentir,

No dia em que te vir partir!..


Vou precisar de ti,

Ao meu lado.

Quererei abraçar-te!..


Tu já estarás longe,

Voando sobre a minha cabeça,

Vendo-me chorar,

Sem forças para mais!..


Vais sorrir e perceber

Que eras tu que eu sempre quis ter

Ao meu lado para viver!..


A distância será entre o céu e o mar,

Mas eu sempre te vou amar!


Nesse dia,

Descerás até mim,

Para me abraçar!..

quinta-feira, junho 14, 2007

Liberdade para Amar.

Nos dias de Inverno,

Em que o calor parece chegar,

Nas tardes frias, com um sol,

Morno e meigo,

Sinto-me mais livre,

Como as andorinhas que voam,

Sozinhas no ar.


Ganho asas e corro o Mundo.

Abraço os amigos e a família,

Despeço-me da casa, da praia

E digo: - Bom dia! ; (planando pelo ar).

Agora já não preciso erguer-me,

Sempre que preciso de gritar.

Agora que estou no alto

E consigo falar,

Agora que me ouves,

Sem me poderes tocar,

Escuta e guarda estas palavras:

Hoje não precisarei de gritar!

Hoje tenho a certeza que me vais ouvir:

- Sinto-me livre e és tu a quem quero amar!..

Fazer-te voar.

Nos dias que passo junto ao mar,

Naqueles que sinto a brisa no ar,

Preciso de ti, ao meu lado,

Quero ser teu e ver o tempo ficar parado!


Dançar ao som das ondas, e dos pássaros

Que voam no ar,

Dar-te a mão, e fazer-te voar.

quarta-feira, junho 13, 2007

Iris

Não me canso desta musica...
Aqui fica!..

Agora que partiste

Agora que partiste,

Vivo para morrer!

Sinto saudades tuas,

Do calor do teu beijo,

Do abraço perdido,

Do sorriso sincero,

Da alegria que havia em ti!..

Sempre te quis ter,

Ao meu lado.

Sempre te tive,

Sempre sem te tocar.

Sempre te amei,

Sempre sem te falar.

Vivo já sem ti,

Vivo para morrer

Conto os dias,

Todos os dias,

Esperando por um,

Em que te volte a ter!..

Escrevo-te mil cartas,

Perco-me no tempo,

Perco-me nas horas,

E no branco das folhas de papel.

Adormeço ao som do bater das teclas

E sonho contigo.

Voam as horas…

O relógio não para de as contar.

E, agora que partiste,

Vivo para morrer, vivo para te amar!..

Nuno Rocha.

segunda-feira, junho 11, 2007

Balancé



Quero e não quero

Sinto

Não quero sentir

Da raiva este brincar

Este balançar de corda

Baloiço de criança

Que não sabe o que quer

Ora puxas

Ora largas

Ora ficas

Ora vais

Enjoa este vai e vem

Este fica que não foge

Este volta que não toca

Balança, balancé

Corda vai, corda vem

Sou poeta

Sou abrigo

Sou princesa

Sou boneca

Sou o que sonhas

E idealizas sonhando

Sou tudo que precisas que seja

E nada daquilo que guardas





Balança, balancé

Corda vai, corda vem

Queres

Não queres

Sentes,

Não sentes

Ouves sem escutar

Confias desconfiando

Balança, balancé

Corda vai e já não volta


Acorda a boneca de trapos

Desfia a alma no tear do desapontamento

E vai balançando

Vai indo

E não voltando

Ama a criança
Ama o baloiço

Não é mais brinquedo

Nem fantasia de balançar!

Ana Castro

sábado, junho 02, 2007

A Peça vai começar!..

Noite escura,
Olhar brilhante,
Quieto e sereno.
Sombras tímidas.
São as luzes do momento.

Palavra vagas,
Olhares discretos,
Sorrisos ternos,
Personagens únicas,
São o elenco desta noite.

Soalho gasto,
Madeira velha,
Ranger melodioso,
Aroma sufocante,
É o palco desta peça.

Silêncio absoluto,
Ambiente constrangedor,
Sabor a intriga,
Sabor a paixão,
É o público, desta sessão.

Abra-se o pano!..
A Peça vai começar!..