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segunda-feira, maio 28, 2007

É contigo que eu quero estar!

Aqui fica o desafio e o pedido a alguém que queira musicar esta letra...


Vejo-te nesta noite sem luar,

Iluminas a minha rua,

Com o teu olhar a brilhar.

Canto-te ao ouvido esta canção de embalar,


Vem até mim e fica ao meu lado

Vamos brincar neste lugar…

Vamos sorrir até a noite acabar!..

Dá-me a tua mão e vem voar!...


É contigo que eu quero estar!


Preciso de ti, como o céu do mar.

Preciso de ti a cada acordar,

Sentir-te ao meu lado para te abraçar.

Os teus olhos fazem-me voar.


Somos dois corpos unidos, num só lugar.

Vivemos os dois nesta rua, que nos faz sonhar.

Acendem-se as velas e o calor desta noite vem-nos beijar.


É contigo que eu quero estar!


Preciso de ti, como o céu do mar.

Preciso de ti a cada acordar,

Sentir-te ao meu lado para te abraçar.

Os teus olhos fazem-me voar.


É contigo que eu quero estar!


Hoje não sou capaz de voltar a casa,

É nesta rua que quero estar!

Ao teu lado quero passar

Esta noite, sem luar!..


É contigo que eu quero estar!


É a ti que quero amar!..

vou deixar a rua me levar


Não vou viver, como alguém que só espera um novo amor
Há outras coisas no caminho aonde eu vou
As vezes ando só, trocando passos com a solidão
Momentos que são meus e que não abro mão

Já sei olhar o rio por onde a vida passa
Sem me precipitar e nem perder a hora
Escuto no silêncio que há em mim e basta
Outro tempo começou pra mim agora

Vou deixar a rua me levar
Ver a cidade se acender
A lua vai banhar esse lugar
E eu vou lembrar você


É... mas tenho ainda muita coisa pra arrumar
Promessas que me fiz e que ainda não cumpri
Palavras me aguardam o tempo exato pra falar
Coisas minhas, talvez você nem queira ouvir

Já sei olhar o rio por onde a vida passa
Sem me precipitar e nem perder a hora
Escuto no silêncio que há em mim e basta
Outro tempo começou pra mim agora

Vou deixar a rua me levar
Ver a cidade se acender
A lua vai banhar esse lugar
E eu vou lembrar você...

Os anjos não têm asas...

Aqui ficam pequenos excertos de um texto escrito ao longo do tempo e que, irremediavelmente, estará sempre inacabado e pouco conexo...

“ (…)

Num dia, igual a tantos outros dias, bateste ao vidro da janela do meu quarto, com um sorriso fantástico e com um olhar que, logo ali, me prendeu a ti!.. Abro-te a janela e tu ficas sentado, do lado de fora, a olhar-me e a sorrir.

(…)

Sem dizermos uma única palavra passámos o dia e a noite a olhar um no outro… Senti que algo de muito especial se passava ali. Senti que tu não eras igual a tantas outras personagens que passaram pela minha janela. As tuas asas transportavam uma luz intensa, os teus cabelos eram suaves e voavam com o vento. Sem dúvida, não eras um Anjo igual aos outros!.. Sabias exactamente aquilo de que eu precisava e tinhas um poder imenso de me fazer sorrir e sentir bem…

(…)

Outro dia nasceu e tu bateste as tuas asas e voaste para longe, em direcção ao Sol, com a promessa de voltares sempre que precisar… Mas antes, disseste-me e fizeste-me recordar esta frase:

“Os anjos não têm asas!...”

(…) “

sábado, maio 26, 2007

Mascara



Esbranquiçada
Na tua frente
Dura
Espessa
Viscosa
Maldita!
Em volta em ti,
Por toda a parte
Mascara maldita,
Essa que te cobre
E te faz imitar quem és!

terça-feira, maio 15, 2007

Eu sei



Papas da Língua

Composição: Serginho Moah e Fernando Pezão

Eu sei, tudo pode acontecer
Eu sei, nosso amor não vai morrer
Vou pedir, aos céus, você aqui comigo
Vou jogar, no mar, flores pra te encontrar

Não sei, porque você disse adeus
Guardei, o beijo que você me deu
Vou pedir, aos céus, você aqui comigo
Vou jogar, no mar, flores pra te encontrar

You say good-bye, and I say hello
You say good-bye, and I say hello
Ohohoh
Yeah yeah yeah yeah

Não sei, porque você disse adeus
Guardei, o beijo que você me deu
Vou pedir, aos céus, você aqui comigo
Vou jogar, no mar, flores pra te encontrar

you say good bye and I say hello
you say good bye and I say hello
ohohoh
Yeah yeah yeah yeah

sábado, maio 12, 2007

Amam...

Nascem com o sol da manhã,

Embrulhados em trapos de roupa,

Preta.

Vivem sozinhos, alheios a tudo.

São poucos. Sorriem,

Sozinhos.


Correm desesperadamente pelo prado,

Seco.


Sentem o calor da tarde nos seus corpos,

Tocam-se. Sentem-se.

Tornam-se num.


Derramam as lágrimas ao sabor do vento.

Lavam a cara nessa água pura,

São felizes.


De mãos dadas olham-se,

Em silêncio.


Vivem.


Amam.