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segunda-feira, agosto 21, 2006

I can't hate you anymore.


"An empty room can be so deafening,
The silence makes you wanna scream,
It drives you crazy.
I chased away the shadows of your name,
And burned the picture in a frame,
But it couldn't save me.

And how could we quit something we never even tried,
Well you still can't tell me why.

We built it up,
To watch it fall.
Like we meant nothing at all.
I gave and gave the best of me,
But couldn't give you what you need.
You walked away,
You stole my life,
Just to find what your looking for.
But no matter how I try,
I can't hate you anymore.

Your not the person who you used to be,
The one I want who wanted me,
And that's a shame but,
There's only so many tears that you can cry.
Before it drains the light right from your eyes,
And I can't go on that way.
And so I'm letting of everything we were,
It doesn't mean it doesn't hurt.

Sometimes you hold so tight,
It slips right through your hands.
Will I ever understand?"

Nick Lachey

domingo, agosto 20, 2006

Porque há dias em que preciso falar contigo e tu estás longe de mim…

"O tempo parece estar a tornar-se numa obsessão, numa corda que me prende a ti, que insiste em que, a cada segundo que passa, eu sinta a tua falta, a falta do teu sorriso, das tuas palavras, das vezes em que fazias questão de me chamar "puto", só porque sabias que isso me fazia sorrir... Às vezes sinto tanto a tua falta... Passaram já as primeiras semanas em que decidi, ou decidimos, parar o tempo, para-lo no preciso instante em que estávamos separados, simplesmente, por um olhar, um toque, um respiro, um abraço ou ainda por um beijo... Acho que nunca fui capaz de te dizer o quanto desejei estar junto a ti!.. Tenho pena de, às vezes, ou quase sempre, ter sido, realmente um "puto"... Prometi-te ser feliz, acho mesmo que te fiz acreditar mais nisso do que a mim mesmo. Fico triste por ainda não ter sido capaz de seguir com o tempo.

Parado, deitado sobre o passado, ganhei um espaço onde me habituei a ficar longe de ti, tentando, apenas, seguir todos os teus passos, procurando ser o mais discreto e correcto possível contigo!.. Ainda tento ver só a amizade entre nós, ainda tento esquecer que, há não muito tempo, te disse, com toda a sinceridade, "Amo-te!". Convivi os últimos dias com a esperança de sentir cair a última lágrima, pesada o suficiente para carregar com ela tudo isto que ficou aqui dentro, comigo… Como se o destino estivesse a querer falar comigo, a tentar dar-me uma ultima lição, a tua imagem, de sorriso aberto, as tuas palavras que me fizeram rir, as letras das musicas k insistias em escrever, tornaram aquelas horas numa viagem ao passado e ao futuro. Sei que, por um só momento, tive força para me despedir e dizer-te "Até amanhã!", mas, como já não devia ser de esperar, senti uma vontade de ficar ali a ver-te, longe, a admirar a forma como sorrias... "Tic Tac... Tic Tac", o tempo passou e tu foste embora, deste-me a coisa mais preciosa para mim, o teu sorriso! Por isso, obrigado! Deste-me também, depois de toda a conversa, uma nova força para seguir, sem medos, guardando tudo o que foi bom e procurando viver aquela dita "vida desejável", sem querer ter a prepotência de sonhar mais longe, com a minha "vida perfeita"... Mesmo assim, quando me deito na cama, depois de mais um dia por aqui, sonho com a praia, a cabana, o rapto que prometi fazer-te, com o mundo feito à nossa imagem e semelhança!..

"Tic Tac...Tic Tac" "

O relógio já toca, é tempo de andar...

quinta-feira, agosto 17, 2006

"Eu cheguei a deixar,
Vestígios pra você me achar.
Foi assim,
Que entreguei meu coração devagar!

Eu tentei te roubar,
Aos poucos pra você notar,
Que fui eu.
Te guardei onde ninguém vai tirar...
(...)

Do fundo dos meus olhos,
Pra dentro da memória te levei,
Amor você me tentou...(...)

Eu te amei como jamais,
Um outro alguém vai te amar!
Antes que o sol pudesse acordar,
Eu te amei!.. (...)"

LsJack

terça-feira, agosto 15, 2006

Tic Tac...

Tic Tac... Tic Tac.... Tic Tac...


Sei que andas longe, passeando de mão dada, na praia, com o fim de tarde a oferecer-te o fundo perfeito. Sentas-te, encostas a tua cabeça no ombro dele, ficas simplesmente a ver o sol pôr-se... A noite chega e, com ela, a vontade de um abraço, de um beijo, de um olhar único. Não hesitas, nem por um único segundo, o teu rosto move-se, lentamente, procuras os lábios dele, beijam-se e perdem-se no calor de um abraço. Os corpos quentes deslizam pela areia húmida da praia, num início de noite frio e calmo... Entre as carícias e os olhares, surgem as promessas, os sonhos, os pedidos....surge o "nós" o "eu e tu"... Esqueces o passado, esqueces-te de mim e vives o teu momento perfeito, mais um... Perdes-te no escuro da noite, sorris de prazer, deixas-te levar até à exaustão...

Tic Tac... Tic Tac...

Finalmente, cais suavemente para o lado, permites que os olhos se fechem, permites que os braços dele te toquem, que o corpo dele te aqueça e reconforte... nesta noite tu permitiste tudo!.. Passas os minutos seguintes num correr de sonhos, vives a tua outra vida, arrependes-te de mais um dia, de mais um final de tarde, de mais uma noite fria e calma... Arrependes-te se ser quem és, arrependes-te de me teres daqui a pouco, quando decidires voltar a casa, depois de marcares, mais uma vez, o ponto...

Tic Tac... Tic Tac...

São horas de voltar... Pegas no teu dinheiro, nas tuas roupas e voltas para mim. Corres desesperadamente de volta a casa, esperando encontrar-me. Chegas e dizes-me bom dia, pedes-me, novamente, desculpa, dizes que me amas e cais na cama de cansaço... Eu fico, por um simples minuto, a olhar-te...

Tic Tac... Tic Tac...

São horas de eu ir. Até amanhã!

sexta-feira, agosto 11, 2006

And I'd give up forever to touch you
'Cause I know that you feel me somehow
You are the closest to heaven that I'll ever be
And I don't want to go home right now

And all I can taste is this moment
And all I can breathe is your life
'Cause sooner or later it's over
I just don't want to miss you tonight

And I don't want the world to see me
'Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am

And you can't fight the tears that ain't coming
Or the moment of truth in your lies
When everything feels like the movies
Yeah you bleed just to know you're alive

And I don't want the world to see me
'Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am

And I don't want the world to see me
'Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am

I just want you to know who I am

Goo Goo Dolls

quarta-feira, agosto 09, 2006

Estava a ler este mesmo blog, a interpretar cada palavra, cada um dos títulos dos vários textos que fui publicando aqui, ao longo dos últimos tempos, e acabei por perceber que todos eles se vieram a revelar imagens da minha própria vida... Apesar de, em alguns dos casos, eu não ser a personagem principal, nem o sujeito do texto, acabo por ter a consciência que estão expressos os meus sentimentos, as minhas frustrações, alegrias, paixões, sonhos, desejos... os meus momentos... a minha vida...

Sei o quão difícil é sermos capazes de, por um breve instante, nos abstrair-mos das nossas vivências e analisar um texto, uma frase, um olhar, um sorriso... Hoje quis pôr-me à prova e escreve sobre a forma como eu poderia ver este último texto, supondo que não tinha sido escrito por mim.

Todos passámos por várias fases na nossa vida, fases que eu acredito serem a base do nosso crescimento, que espero serem os pilares da nossa personalidade, da nossa força para enfrentar o dia de amanhã. Sei, demasiado bem, que a inspiração para escrever os melhores textos, aqueles que tocam mais a quem os lê, surge de uma forma mais espontânea quando nos sentimos tristes, frustrados, irritados...

Ao ler este último texto sinto-me tentado a assumir o "eu", a querer dar o "tu" a alguém que me é muito especial. Mas, de facto, "eles" são apenas duas personagens de um texto, um texto ao qual nós temos tendência a entrar e a preencher as almas das personagens que lá figuram...

Afinal não é para isso que eles servem?

Bem, só queria esclarecer uma dúvida que surgiu em relação à última frase. "Olha… O relógio voltou a contar.". É, sim, uma metáfora, como a maioria do texto, e significa, a meu ver, "A vida contínua..."…

Queria, também, dizer obrigado a algumas pessoas que se tornaram muito importantes no espaço de tempo em que eu "andei" parado e que me ajudaram, por isso, a fazer o "relógio voltar a contar"...

Obrigado João, Miguel, Bruno, Rita, Inês...

segunda-feira, agosto 07, 2006

Por um breve instante de tempo...

Quando o relógio parece parar de contar o tempo e nós ficámos sozinhos no espaço, a olhar à nossa volta e a analisar cada pequeno pormenor daquela imagem estática, cheia de vidas, pessoas, sorrisos, felicidade e tristeza... Bem, nesse momento somos capazes de ouvir o silêncio ensurdecedor do tempo que parou, somos capazes de cair no chão de braços abertos e de ficar a olhar o céu de olhos fechados, seguindo as pequenas nuvens brancas que oscilam de um lado para o outro. Somos capazes de fazer uma viagem de regresso ao passado, somos capazes de sonhar o futuro, o próximo milésimo de segundo que aquele relógio parado na parede vai contar...

É triste quando nos apercebemos de tudo aquilo que fomos abdicando nos milésimos de segundo que passaram ainda há pouco... É ridículo pensar que podíamos ter seguido um caminho em vez do outro, que tivemos oportunidade de escolher e que acabamos por ser empurrados pela multidão apressada, que corria para o seu refugio, num fim de tarde chuvoso, procurando encontrar um sofá, uma manta, um amigo, um abraço, procurando, apenas, um pouco de conforto.

Por vezes dá-mos por nós a sonhar uma outra vida, a designada vida perfeita... Eu sei bem como seria esse sonho. Éramos só tu e eu, eram as promessas tornadas realidade, a distancia reduzida a um milímetro, era o teu olhar diante do meu, os teus lábios a tocar suavemente nos meus, o teu abraço a envolver o meu, eras tu a sorrir... acho que era, simplesmente, o ter-te por perto, o sentir-te!

Sei que por um destes dias nós falámos do distante passado, falámos do presente e do futuro. Sendo muito sincero, tenho pena do passado, ciúmes do presente e medo do futuro. Querendo que sejas feliz, vivo o meu dia de hoje andando por aí, procurando a morada dos meus sonhos, aquela praia deserta, com uma cabana, umas palmeiras no canto, um pequeno cais, um barco de madeira a remos, uma cana de pesca, uma fogueira, uma rede, uma cachoeira de águas límpidas e quentes…O prometido é devido e, por isso, espero que te sentes à mesa comigo, no meu primeiro jantar…

Agora, que tudo está parado à minha volta, perco todo o meu tempo a olhar-te, a viver um passado feliz, repleto de sonhos, sorrisos e promessas. Ainda imagino como poderia ter sido… Ainda imagino como poderíamos ter sido incrivelmente felizes, em como podíamos ter sorrido os dois, procurando a nossa morada, a nossa praia, a nossa cabana… Tenho pena que para tudo isto ser possível, tenha sido preciso parar o relógio, o tempo…

Olho para ti mais uma vez e já não te vejo só… Já percebo um sorriso e uma paz… Desenho um outro no meu rosto ao ver-te assim!..

Olha… O relógio voltou a contar.