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terça-feira, janeiro 09, 2007

Querer ser um eu e tu,

Sem puder ser nada,

Saltar de alegria por existires tu,

E não puder dizer-te mais nada,

Ter vontade de correr para ti,

E ver-me perdido aqui,

No meio do nada,

Irrita.

Dói de mais não ter força,

Para ser-mos nós,

Só nós,

Só eu e tu,

E mais nada!

Não posso querer ter-te aqui,

Se vivo no nada,

Longe do tudo e de ti.

Não posso querer ver-me aí,

Se vives no tudo,

Longe de nada, longe do nada!..

Quero dizer-te quem sou,

Quem tu és para mim,

Sei que és muito mais que nada, não és do nada.

Tu és tudo, és de tudo, mas eu,

Eu sou do nada!

Queria que soubesses o que sinto,

Que este sentimento vem do nada,

Que gostava de puder dar-te tudo,

Mas que o meu tudo, para ti é nada!

Amo-te!

Não te sei dizer mais nada!

É tudo…

És tudo para mim, mesmo sendo eu o nada.

2 comentários:

Anónimo disse...

É preciso ter-se coragem para se dizer: amo-te, vindo do nada, ou vindo do tudo!

Anónimo disse...

teria, como de costume, mt para escrever sobre este post. N vou fazê-lo... o espaço deste poema tem que ser so deles, do nada e do tudo. Esta muito muito muito bonito!!!