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quarta-feira, junho 27, 2007

Get here.

You can reach me by railway, you can reach me by trailway
You can reach me on an airplane, you can reach me with your mind
You can reach me by caravan, cross the desert like an Arab man
I don't care how you get here, just- get here if you can

You can reach me by sailboat, climb a tree and swing rope to rope
Take a sled and slide down slow, into these arms of mine
You can jump on a speedy colt, cross the border in a blaze of hope
I don't care how you get here, just- get here if you can
.

There are hills and mountains between us
Always something to get over
If I had my way, then surely you would be closer
I need you closer

(interlude, then repeat bridge)

You can windsurf into my life, take me up on a carpet ride
You can make it in a big balloon, but you better make it soon
You can reach me by caravan, cross the desert like an Arab man
I don't care how you get here, just- get here if you can

I don't care, I don’t care, I need you right here right now

I need you right here, right now, right by my side (yeah, yeah, yeah, yeah)

I don't care how you get here, just- get here if you can.


Oleta Adams

Amor Eterno.

Numa ilha perdida,

Chega um barco negro,

Sozinha na praia vagueais sozinha,

Meu corpo se derruba na areia húmida,

Morto e frio,

Sozinho, junto com Deus.


A força do vento, que vos protege,

O frio do mar, que me entrega,

Acompanha-vos até ao refugio,

Sombrio, que à luz do fogo

E ao calor da fogueira,

Se dará a conhecer como o,

Templo, sarcófago, eterno,

Que guardará o amor,

A eterna saudade.


Correm os dias de sol,

Os gestos de carinho,

Desabrocham sentimentos,

Perdidos entre as nuvens brancas,

Que brincam nos nossos corpos

E que dão vida ao vosso olhar.

Verdejam os campos,

Infinitas miragens, em tardes perdidas,

Na saudade do dia de amanhã.

Espero-vos sentado,

Sozinho, junto com o mar.


Tarda ver o sol se pôr,

Vosso cavalo branco,

Correndo velozmente pela praia.

Abraços são as boas novas,

De que estais de volta,

Com os azuis olhos,

Loiros cabelos,

Esvoaçantes com este vento.


Não partis sem antes vos tocar,

Vos ter e sentir-nos sós,

Juntos com o mar.

Parto na viagem, fugindo,

Entregue de novo ao mar.

Remo o barco negro,

Agora que me custa remar,

Remo o barco negro,

Sozinho, junto com o mar.

Prometo-vos, que um dia vou voltar!..

domingo, junho 24, 2007

Permitam-me partilhar convosco a arte que este meu grande amigo tem para descrever um sentimento. Espero que este poema vos toque, como a mim. É um poema com muita força, muito sentimento, muita verdade e sinceridade.


Obrigado Miguel.


"

partiste para sempre

numa viagem sem destino

agora que estás ausente

dou-te justo sentido

nunca dantes pensava

que isto pudesse ser

porque apenas sonhava

eu não queria ver

deixaste-me perdido

afogado em mágoa

tão só, desprotegido

porque sem ti, sou nada

e sinto a tua falta

é como um pesadelo

olho à minha volta

é tão grande o meu medo


não me resta força alguma

para seguir minha viagem

minha alma está nua

vagueia na miragem

e perde-se no tempo

o tempo que te trás

já não existe espaço

que te tenha por lá

assim eu desespero

nesta realidade

porque ainda te espero

sentado na saudade

só ouço o coração

ainda bate por ti

e nego na razão

o princípio do fim


recuso aceitar

como tudo se afirma

prefiro delirar

isso me silencia

navego pelo vento

mergulhando no fogo

e durmo ao relento

sou rebelde, sou louco

hoje de olhos abertos

ainda não quero ver

os teus olhos despertos

de volta o meu sofrer

e dentro do meu mundo

num barco a navegar

jamais irás ao fundo

sempre te irei amar.


"

Miguel.

sexta-feira, junho 22, 2007

Liberdade

Sopros de liberdade,

São as palavras vãs que dizemos,

Os momentos íntimos que passámos,

Os assaltos de raiva e desespero.

São as gotas de lágrima que escorrem,

São os rostos tristes,

Somos nós, sozinhos.


Sopros de liberdade,

São os sorrisos trémulos, das crianças que pedem na rua,

São as folhas caídas no chão, nas tardes de Outono,

As chuvas e o vento, que assolam o mundo no Inverno,

As tempestades que levam vidas, ao sabor do vento.


A Liberdade é o não ter direito a sorrir.

É pagar para ser feliz.

É viver num quarto fechado.

É não saber o sabor da água doce.

Liberdade é não estar vivo.

Não ter força para gritar.


Ser livre é não pagar para estar livre!..

É não ser hipócrita,

Olhar o Mundo e não sorrir,

Passar na rua e estender a mão,

É dar pão a quem tem fome,

E abraçar quem sofre.

Ser livre é não estar só.


Liberdade é não estar vivo,

Porque estar vivo é só um sopro,

Liberdade é não viver este Mundo,

É sermos únicos!..

É dizer não!..


Livres!..

quarta-feira, junho 20, 2007

Hoje sinto nada


Hoje sinto nada
Um nada que não me orgulho
De vazio da solidão
De nada
De tudo

Hoje sinto nada
Vivendo talvez
Num sonho de nada
De nada que é tudo
De onde não quero acordar...

Talvez hoje sinta algo
Espero pela alma
Na esquina onde te encontrava

Ana Castro

segunda-feira, junho 18, 2007




Balança-te alma
Segura-te alma
Prende-te alma

GRITA

Respira alma
Serena alma
Adormece alma
No regaço de alguém sem nome

Ana Castro

sexta-feira, junho 15, 2007

Saudade.


Faltarão as palavras!

O sol vai-se pôr,

O dia vai acabar

E eu vou sentir saudade…


Triste, só e perdido,

É como me vou sentir,

No dia em que te vir partir!..


Vou precisar de ti,

Ao meu lado.

Quererei abraçar-te!..


Tu já estarás longe,

Voando sobre a minha cabeça,

Vendo-me chorar,

Sem forças para mais!..


Vais sorrir e perceber

Que eras tu que eu sempre quis ter

Ao meu lado para viver!..


A distância será entre o céu e o mar,

Mas eu sempre te vou amar!


Nesse dia,

Descerás até mim,

Para me abraçar!..

quinta-feira, junho 14, 2007

Liberdade para Amar.

Nos dias de Inverno,

Em que o calor parece chegar,

Nas tardes frias, com um sol,

Morno e meigo,

Sinto-me mais livre,

Como as andorinhas que voam,

Sozinhas no ar.


Ganho asas e corro o Mundo.

Abraço os amigos e a família,

Despeço-me da casa, da praia

E digo: - Bom dia! ; (planando pelo ar).

Agora já não preciso erguer-me,

Sempre que preciso de gritar.

Agora que estou no alto

E consigo falar,

Agora que me ouves,

Sem me poderes tocar,

Escuta e guarda estas palavras:

Hoje não precisarei de gritar!

Hoje tenho a certeza que me vais ouvir:

- Sinto-me livre e és tu a quem quero amar!..

Fazer-te voar.

Nos dias que passo junto ao mar,

Naqueles que sinto a brisa no ar,

Preciso de ti, ao meu lado,

Quero ser teu e ver o tempo ficar parado!


Dançar ao som das ondas, e dos pássaros

Que voam no ar,

Dar-te a mão, e fazer-te voar.

quarta-feira, junho 13, 2007

Iris

Não me canso desta musica...
Aqui fica!..