2006...
Nem todos saberão o quão emotivo, forte, especial e inesquecível foi este ano para mim. Estou certo que são raros, mas preciosos, os verdadeiros amigos, que têm consciência de tal realidade. Desde já, a esses, atribuo a medalha de Honra, a mesma que nos vai manter ligados até ao fim dos nossos dias. Lembrem-se, sempre, que a medalha que agora carregam convosco é símbolo da nossa amizade, é símbolo de que eu vou estar sempre, de alguma forma, por perto... Um grande abraço! Adoro-vos!
Mas este 2006 não foi preenchido só pelos grandes amigos de sempre... Houve muito mais!.. Conheci muitas pessoas, mas também tive tempo para "re-conhecer" algumas... Não podia acabar o ano sem me dirigir a todas as outras personagens que deram cor a esta vida!.. Não podia esquecer os dias passados nos bancos da Escola, envolvido nas gargalhadas e nas brincadeiras de todos que por lá passaram... Não podia esquecer os professores que estiveram ao meu lado durante horas e horas... Não podia esquecer o TESG, a ESG, a equipa que trabalhou comigo na Associação de Estudantes, no Baile de Finalistas, na Festa de final de Ano, na ida à Assembleia da Republica, não podia esquecer as tardes passadas no Conselho Pedagógico, não podia esquecer que passei a grande parte do meu tempo longe daqueles que agora reconheço como merecedores de uma medalha de Honra, mas que ao longo do ano ocuparam, apenas, pequenos e intensos momentos desta vida... Tinha que agradecer a todos os outros que passaram esse outro tempo de 2006 ao meu lado!.. Obrigado!
Acho que se tivesse que dividir este ano em partes, faria duas metades. Certamente iria fazer com uma que acabasse no final da noite do Baile de Finalistas, bem ao estilo "americano"... E outra que acabasse hoje, tendo como ponto final este mesmo texto e como cenário, este quarto, que tanto sabe sobre mim…
Se a primeira parte do ano teve episódios que me fizeram sentir estar rodeado de amigos, que me fizeram sentir acarinhado, este final de 2006 serviu para perceber que, nem sempre, os que estão mais perto são aqueles que mais nos querem e que mais se preocupam.
"Sabes uma coisa? Houve dias em que quis abandonar isto tudo, fugir para uma ilha deserta, ficar agarrado ao que sentia por ti e esquecer quem sou, esquecer o que me prendia aqui!.. Houve muitos dias em que quis ficar preso a ti!.. E talvez não saibas, mas este blog só surgiu porque tu apareceste na minha vida e lhe deste uma nova cor, um novo rumo, uma enorme vontade de partilhar os momentos desta minha vida!.. A ti quero atribuir uma medalha pela Dedicação, pelo Amor, pela Amizade, pelas conversas, por me teres feito abrir os olhos, quando parecia querer mantê-los fechados, simplesmente por seres quem és! Adoro-te e tu sabes isso! E como escrevi aqui há algum tempo, "sabemos só nós e basta!"!" (Tu sabes que isto é só para ti!).
Bem e se posso escolher algo que marca esta segunda parte do ano, é, sem duvida, a entrada na Universidade de Aveiro. Não porque tenha entrado no curso dos meus sonhos ou porque tenha realizado algo pelo qual esperava há muito tempo, aliás, devo confessar que o meu sonho continua guardado, à espera que chegue o dia em que se vai tornar realidade!.. É o meu "little dream"...
Resta-me acabar este texto com a esperança que todos entrem em 2007 com saudades deste 2006 que agora se despede! A todos, resta-me desejar um bom ano!
O meu Obrigado e o meu abraço para aqueles que, num determinado momento ou em todos os momentos, me marcaram neste ano:
Ritinha,
Inês,
João,
Tiago,
Miguel,
Beatriz,
Renato,
Mano ;),
Bruno,
Zana,
Tamagnini,
Lima,
Filipa,
Bruno (eu prometo que um dia vamos de novo ao Chic ;) ),
Diana (como podes ver, não me esqueço de ti e sempre que posso vou à ESG fazer-te uma visita...),
Professor Manuel Maria (pelas horas passadas no TESG, pelas aulas de Português, pela amizade, por ser a pessoa que é!),
Professora Lilia, (por se ter tornado numa amiga, muito mais do que a "professora do Conselho Executivo"),
Mãe, Pai e Avó (em último, mas não menos importantes...).
P.S: Um Abraço a todos os outros, cujos nomes não ficaram aqui escritos, mas que, algures neste texto, encontraram o seu espaço.
João Ferreira.
30 de Dezembro de 2006
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2 comentários:
obrigada também a ti
Um dia, um aluno perguntou-me:
– Professor, se não fosse professor, o que é que gostaria de ser?
Respondi-lhe:
– Gostaria de ser professor.
Expliquei-lhe, então, que já tinha tido uma outra profissão, na qual, inclusive, até ganhava mais do que um professor em início de carreira. E, exactamente, porque gostava de ser professor é que enveredei pela profissão docente.
Uma das maiores alegrias de um professor é ter a consciência de que, em cada um dos seus alunos, ficará sempre um bocadinho de si próprio. Mas é igualmente verdade que, num professor, ficará sempre um bocadinho de cada um dos seus alunos.
É um privilégio ser-se professor de certos alunos. Tenho a certeza de que há professores que marcam mais os alunos do que outros. Eu próprio fui aluno, em diversos graus, e pude vê-lo claramente visto, como nos disse Camões. De igual modo, posso atestar que há também alunos que marcam mais os professores do que outros.
Num contexto e com uma intenção diferente da de George Orwell, diria que “todos os alunos são iguais, mas uns são mais iguais que outros”. E o João Filipe está, indubitavelmente, entre os mais iguais. Que me perdoem todos os outros iguais. Ao considerá-lo, não vejo só o meu ex-aluno, não vejo só o actor e meu braço direito no TESG, ao considerá-lo, vejo, antes de mais, um amigo que me recuso perder.
Assisti ao crescimento do João a partir do seu 10.º ano de escolaridade. E o que me apraz constatar é que o seu crescimento se verificou de forma muito sustentada e integral. Fez-se um ser adulto, de carácter nobre e personalidade forte, de que os seus pais, certamente, sentirão orgulho. Tal como eu.
Espero, sinceramente, que, ao João, nunca falte a lucidez que lhe permita ter a consciência de qual o lado em que deve colocar-se: no tipo de sociedade em que vivemos, nem sempre é fácil…
A minha gratidão e a minha alegria por ter sido contemplado com a sua “Medalha de Honra”. É mais uma responsabilidade que passo a transportar aos ombros. Mas que não pesa…
Espero que o seu quarto continue a ser um bom confidente e que todos os seus “little dreams” se concretizem em plenitude.
Um 2007 pleno de ventura.
O meu abraço.
Manuel Maria
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